“Tenho-me esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por compreendê-las.”
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Magalomania é um transtorno psicológico no qual o doente tem ilusões de ser Sidney Magal, em carne e osso!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Estranha Amizade.

Ficava no East Harlem NYC .Espremida entre dois edifícios, de mais ou menos 6 andares, estava o Il Fratelli. Uma singela pizzaria no Harlem italiano de toldo colorido: verde, branco e vermelho. Harlem que não era tão italiano assim, graças a invasão de latino-americanos em busca de qualquer forma de ganha-pão. Qualquer forma. A que aparecesse primeiro. Agora era Spanish Harlem, era um bairro revitalizado de manhattan, que algumas gangues ainda mantinham uma certa “ordem” na vizinhança. Se tiver dinheiro, os chicanos ilegais podem fazer você viajar até o Moon Harlem. Mas nada que saísse da “ordem” dos policiais. Toma-lá-dá-cá entre os bonzinhos e os malvados. Mezzo a mezzo.

Algumas poucas mesas cobertas de tolhas quadriculadas com as cores da bandeira nacional. Não a americana. Paredes de tijolinhos vermelhos, daqueles que querem parecer rústicos. Esse eram realmente rústicos. Um forno de pizza, grande para o tamanho do local, exalava um piu bello aroma de lenha, enchendo o ambiente de uma sensação de aconchego e nostalgia. Garrafas penduradas no teto. Fotos, não de famosos, nas paredes. Fotos do dono da pizzaria, fazendo pose com um copo de vinho na mão e um cogumelo verde na outra. O estabelecimento estava cheio como de costume, Il Fratelli di Luigi pizzeria era a atração da East 109th Street . A fila de espera ficava sentada no lado de fora em mesinhas de madeira, sob Guarda-sóis da Campari. Enquanto aguardavam um cobiçado lugar dentro, degustavam vinho e apreciavam umas porçãozinhas de cogumelos. Diversas variedades: vermelhos , verdes, brancos com bolas vermelho. Eram a specialitá da casa. A pizza de cogumelos - Pizza di Funghi ( Mushroom's pizza) : o nosso especial molho de tomates italianos preparado pelo próprio Luigi, coberta com uma excelente combinação de cogumelos raros, que com certeza te darão 1UP.- era a mais vendida. Mas, sinceramente, não tinha nada de especial na pizza. Uma pizza simples com recheio de mexidão de fungos borrachudos. Vero, o repente sucesso do restaurante não era devido a qualidade da comida. O chamariz era o próprio dono. Seu Luigi.

O proprietário era um senhor de roupa verde, estranhíssima, alto e magro. Tinha um rosto ossudo, guarnecido de um gordo nariz redondo. Antes tivesse um grande bigode para disfarçar tamanho do nariz. Pois tinha. Um grosso bigode, que hoje , diferente das fotos da parede, estavam grisalhos e mostravam os sinais da idade. Tinha 48 anos. Usava o mesmo quepe, também verde, que à vinte anos. Anos que estrelou numa série de TV e de jogos de vídeo-game interpretando o personagem homônimo. Luigi abriu a pizzaria logo que se casou e saiu do showbiz – estava cansado da fama e procurando constituir uma família-. A série durou mais 5 anos sem ele, ficou obsoleta e cafona. Isso fazia tempo, a empresa faliu e os jogos em 2D não estavam mais nos planos das mega-indústrias do entretenimento. Isso não fazia muito tempo, foi a apenas a 2 anos que a moda Retro voltou, as crianças que jogaram os jogos na infância, hoje levam os filhos pra comer a pizza do Luigi, e lotavam o lugar. Ele nunca esperava que “Isso” fosse acontecer. Pagavam pela nostalgia. Isso era o rentável negócio, pizzas de segunda não davam dinheiro. Non que Luigi gostasse muito “d`Isso”. Passava em todas as mesa para repetir “Mama Mia” ou “Mário, where are you?”. As criancinhas apertavam seu nariz. E ele tinha que, todo dia, lembrar do passado, quando perguntavam por Mário. Catso! Era o jeito dele pagar as dívidas que fez nos outros 18 anos de total estagnação da Il Fratelli. Ele vivia do passado, que já tinha passado, ele vivi n`Isso. Infelizmente. Ou felizmente.


-Seu Luigi, a Mesa 5 quer que o senhor vá lá - disse um dos garçons, que nada tinham de italianos. Imigrantes ilegais porto-riquenhos. Contratava esses sujeitos mal encarados que ainda arranhavam o inglês, não por pagar menos impostos. Era bom fazer amigos na comunidade.

“Caspita” pensou Luigi, enquanto ia até a mesa. Torcendo pra que não tivesse nenhum criança idiota que gostasse de narizes gordos e redondos. Grazie Dio. Era um apenas um homem solitário. Provavelmente um Gamer nerd, pensou. Foi se aproximando da mesa que ficava do lado de fora, analisando o espaço ao redor em que faria o showzinho improvisado. Um homem, baixo e gordo, segurando um copo de bloody mary. Reconheceria aquele rosto em qualquer lugar. Mesmo não tendo mais o bigode, mesmo não usando aquele, porco, macacão jeans. Mesmo sem aquela empolgação eufórica de antes. Era ele. Seu grande amigo. Quantos anos desda ultima vezes? 3 anos? Apesar de sentir saudades de Mário, sua presença de certa forma o incomodava. Coisa boa não era. Dinheiro ou fofoca do mundinho dos decadentes da fama. Ou era favores. As últimas duas vezes que o viu foram pra pedir empréstimos, que nunca foram pagos, e nem seriam. Luigi não ligava pra dinheiro mesmo. Mário nunca aceitou o fim do show, tentou usar os contatos para deslanchar a carreira como ator, mas ninguém o via além de Mário, o personagem. Além de um estranho imigrante italiano pobre e sem talento. Luigi entendia isso. Estava feliz por vê-lo mesmo assim.

-Amici! Não vai fazer a apresentação?!- Mário disse tentando tirar um sorriso alegre do próprio rosto. Saiu um sorriso, mas alegria não se pode falsiar. Pelo menos não pra alguem que lhe conhecia tanto como Luigi.

Parlavam na mesinha sob o guarda-sol. Ninguém venho incomodar, ninguém o reconheceria assim. Acabado, assim. Mário bebia compulsivamente Blood mary e comia porções de peperoni.- Odiava cogumelos-. Luigi já não se divertia tanto com o amigo, mas o ouvia. Ele era puro passado, falava do passado vivia no passado. Mário contou como estavam os outros. Contou que o garoto que vestia a fantasia do Bowser no programa agora tinha virado dono de uma botique L.A. Estava ganhando um dinheirão. Elogiou o sucesso de Luigi na pizzaria, nunca esteve tão cheia. Falou sobre a vida de todo mundo que conheciam. Bernard, um anão queniano que fazia Toad, o cogumelo falante, agora apresentava um noticiário para anões na TV a cabo. Mário só não falou sobre si. Não tinha o que falar. Luigi já sabia ele estava quebrado e morava num trailer herdado do tio. Mário gastou tudo na bebida, gastou com mulheres. Mario ostentou a fama muito depois dela ter acabado. Como qualquer rebento da escuridão da pobreza, que ofusca os olhos ao ver os diamantes brilhantes do luxo, ficou muito tempo iludido. Luigi gostava de Mário mesmo assim. Era duro ver um amigo nessa situação. Mas Luigi sabia que aquilo tudo, todo esse falatório, era teatro. Mario só viria a pizzaria se tivesse algo realmente importante para falar. Ele não gostava de ver Luigi, dava saudade do tempos áureos. Não gosta de ver a esposa de Luigi.

-Mário! Que surpresa!- Disse uma senhora loira. Trazia mais uma entrada de peperoni. Telma, esposa de Luigi, ainda mantinha um ar de princesa. Não que fosse delicada como no seriado. Telma era um mulher muito resolvida fora de cena. Não era uma atriz de primeira, mas sabia disso e não ficava ostentando intelectualidade, nem querendo se fazer passar pelo que não era. Era prima do diretor e por isso pegou o papel. Ela era tudo que Princesa Peach não era. Sensual e intrigante e nada ingênua. Coisas que fizeram muitos homens se apaixonar por ela. Mário inclusive. Mas ele teve outros planos quanto as mulheres. Amor não combinava com seu estilo de vida. Casou com Luigi pouco antes do programa acabar.

-Que Bela! Mas você cada dia mais Linda. Parece que os anos não passaram pra você. Fique aqui, sente-se per parlare um pouco!

-Obrigado Mário, mas eu preciso cuidar do forno. Esses hispânicos são péssimos como pizzaiolos.- disse baixinho, com medo da vizinhança.

Continuaram o papo nostálgico. Lembraram de quando entraram no camarim do Bernard. Escreveram um monte de piadinhas de anões de parede. O queniano quase pediu demissão, o cara tinha pavio mais curto que as pernas. Não tolerava nenhuma brincadeira quanto a altura, raça ou sua preferencia sexual. “Também anão, viado e preto. Imagina o que o cara já teve de escutar” disse Luigi. Riram da lembrando do chilique que o baixinho deu. “Tenho traços de nanismo, Não sou anão” esbravejava quando provocado. Por causa da brincadeira o produtor deu lhes uma advertência e não receberam 2 meses de salário. Valeu a pena, concluiu Mário. No meio das lembranças Luigi reparava que sobre aqueles olheiras de Mário seu olhos corriam solto procurando olhar pra Telma sem que Luigi percebesse. Luigi não fez nada, nem poderia. Por fim, Luigi já incomodado com tanto papo furado.

- Mas me diga Mário o que te trás aqui?
- Olha, vou te contar algo. Muito importante. E você não vai gostar
- Ma que catso! Andiamo para com esse suspense Parle!- Luigi disse ficando irritado.

Mário balançou a cabeça apontando a porta, sinalizando pra que eles fossem conversar lá fora. Luigi concordou. Eles andaram pelo Harlem Espanhol. Luigi estava ansioso para saber o que Mário tinha para lhe falar, mas ficou quieto esperando que Mário começasse a desembuchar. Mário adorava enrolar a conversa, fazia o suspense para comover Luigi. Andando pelo bairro com Mário, Luigi se perdia entre seus pensamentos. Olhava a revitalização. Nem parecia o bairro que eles moraram quando chegaram da Itália. Foi perto dali que eles se conheceram. Os dois estava duros e precisavam conseguir um emprego. Foram contratados por uma agência de serviços. Faziam de tudo e normalmente colocavam os dois para trabalhar juntos. Instalação elétrica, reparos em assoalhos, chuveiros, faziam bicos como encanadores também. Foi nessas indas e vinda que eles ficaram grandes amigos. Ele nem ele nem Mário falavam inglês fluente ainda. Durante o trabalho chacotavam entre si, sobre o cliente, em italiano. Xingavam em italiano. Mário fazia caretas para Luigi imitando os clientes. Numa dessas casas, onde foram chamados para desentupir uma privada de um senhor gordo, muito gordo- um porco de terno- que era produtor, foi que a Fama começou. Produtor teve um insight e disse que eles virariam popstars. Naquela época eles acharam mais divertido o tanto de bosta que aquele porco cagava, do que a possibilidade de serem famosos. Fred, o gordo produtor, estava com um projeto de jogo de vídeo-game e procurava um personagem que o inspirasse. Mário e Luigi, era exatamente o que ele procurava, dois encanadores italianos bobos. Daí pra frente tudo mudou. Luigi não tinha certeza se mudará para melhor ou para pior.

Viraram a esquina da Pleasant Av.. Mário estava impaciente. Luigi ficou impaciente de ver Mario impaciente.

-Luigi, Eles voltaram. Eu pedi um favor para Eles e agora Eles nos querem trabalhando de novo.
-Como assim Eles. Você, não está falando DELES? Está? - Disse Luigi já ficando vermelho de raiva e medo.
-É, dos Bonanno.

Luigi ficou branco. Teve uma sensação de ter parado o coração. Eles voltaram, tudo voltaria. O fantasma do passado, tudo que ele tinha trabalhado pra esquecer. Anos de terapia para poder conviver com isso. Porque Mário foi falar com eles. Mário era um idiota. Ele não devia ter feito isso.
- Você é um IDIOTA- Disse enquanto seu punho fechado ia de encontro ao olho de Mário. Luigi não consegui controlar sua mão. Mário, que já estava bêbado, cambaleou e caiu desmaiado na calçada. Também não conseguiu controlar a força.

Luigi abriu um antigo baú no porão da pizzaria. Estava tudo ali do mesmo jeito que ele a 20 anos havia deixado. Os Bonanno. Fotos e recortes de jornal da época. Era como Boo. Um fantasma do passado. Fantasma que já havia sido exorcizado. Luigi tremia e falava sozinho pornográfias em italiano. Os Bonnanos eram uma das fámilias que controlavam o crime organizado em Nova York. E mesmo depois do arrocho polícial pra cima da Máfia, ela ainda continuava operando no submundo. Mais fraca que antes, mas não menos tenebrosa. Ao menos para Luigi que um passado de “amizade” com os compatriotas. Pegou aqueles papéis e foi até o Jefferson Park.

Sentado na próximo ao campo de futebol do parque, Luigi podia ver as crianças hispânicas jogando bola. Assim como ele fizera muitas vezes. Futebol no país da bola oval não era bem visto, ele sempre foi um estranho ali. Como aqueles garotos de Porto-Rico. Os excluídos criam as suas próprias inclusões, um italiano em Nova York não era ninguém se não tivesse no grupo dos italianos. A máfia era a maneira dele conseguir sobreviver. Quantas vezes passou fome na metropóle mais rica do mundo, e os únicos que o ajudaram eram os criminosos. Ele não era criminoso, repetia pra sí próprio tentando se convencer do contrário do que aquelas fotos na sua mão diziam. Foi a uma quadra dali, num daqueles condos. Ele podia ver o quarto andar daquele prédio. Ele podia ver a janela. Podia ouvir o som do tiro. A notícia do jornal dizia “Morto à tiros ator ativista contra o crime.” Não foi culpa dele, foi culpa do Mário. Sentiu se mal. Mário nem sequer sabia de toda essa porcaria. Quando chegou em NY, Luigi assim como Mário, assim como a maioria dos imigrantes, fez “amizades” de influência. Chego a beijar o rosto do Carmine Galante. O “Lilo”. Eles te fazem favores, eles lutam juntos pela sobrevivência dos italianos. Mas eles também pedem “favores”. Luigi nunca chegou a dever favores para eles, sabia o que acabaria acontecendo. Mário pedia favores antes da fama. Durante a fama. E depois da fama. Os Bonanno não cobraram os favores de Mário, por que aquele Idiota acabaria fazendo besteira. Cobraram de Luigi, o pessoal do crime são como cães, eles farejam medo. Eles sabiam que Luigi não arriscaria a vida do seu melhor amigo. Ameaçaram matar Mário, por uma dívida de jogo que o Idiota fez e não podia pagar. Mandaram Luigi apagar um cara, lhe deram a arma, e o local. Ele era perfeito para o crime. Ninguém desconfiaria dele. Encanador, trabalhador e bom amigo. Bom demais para não matar pela amizade. Foram dois tiros na testa. O cara estava no quarto com a esposa. Luigi nunca esqueceu o choro de desespero da mulher. Agora Mário estava deitado no sofá de seu apartamento sendo cuidado por Telma que colocava um gelo sobre o seu olho roxo. Idiota. Olhou mais uma vez o jornal amarrotado : “o ator de 30 anos foi morto com dois tiros na testa na frente de sua esposa. O assassino não foi identificado.”

Luigi enxugava as lágrimas enquanto abria lentamente a porta do seu apartamento. Não chegou a entrar. Pela fresta, entre a porta semi-aberta e o batente, viu Mário. Sentado no sofá ao lado de Telma. Com a mão na perna dela. Aquela mão imunda. Ela tinha um sorrisinho no rosto. Ela falou algo para Mário. Luigi não conseguiu ouvir, mais pode ler os lábios da esposa. “Ainda sinto aquilo por você, sonho com você todos os dias.” Luigi sabia que Mário e Telma tiveram algo. Fazia tanto tempo. Achava que aquilo era passado, mas o passado voltava como um fantasma. Estava com um nó na garganta. Fechou a porta, não conseguia mais olhar aquilo. Mário ainda era seu amigo. Luigi não conseguia acreditar como Mário ainda podia ser seu amigo. Mas era. Telma só estava com ele porque dava a segurança que Mário não podia dar. Luigi estava sem chão. Luigi nunca se permitiu viver uma mentira, ele no fundo sabia que Telma sempre foi apaixonada pelo amigo. Amizade tem limites? Luigi achou melhor ele fujir. O passado dele acabava aqui. Ele era um estranho nessa terra. Ele sabia que podia contar com Mário para tudo, mas nunca precisou dele. Mário precisava de um amigo verdadeiro, Luigi era um amigo verdadeiro.

Luigi caminhou novamente até o Il Fratelli. Fratelli é a amizade, pensou. Telma e Mário se amavam, não podia, um amigo verdadeiro, impedir. Lembrou se do porque da amizade, enquanto todos o faziam ser um estranho, Mário o fazia parecer corajoso. Mário defendeu Luigi algumas vezes, o defendeu da solidão da metrópole. E agora ele estava sozinho novamente. Foi ao porão da pizzaria, pegou o baú e foi até a rua. Chamou um taxi. Colocou o baú no porta malas. Pediu 1 minuto ao estranho taxista indiano. Deixou aquele jornal cair propositalmente de sua mão no meio do salão do Il Fratelli. Mário talvez entendesse. Talvez não entendesse. Talvez fosse melhor que ele não entendesse mesmo.

- Taxista me leve para qualquer lugar longe do passado.
- What?- disso o homem num inglês indianizado estranhíssimo.

3 comentários:

Unknown disse...

huauhah santa criatividade ein magal.. ficou da hora... deu vontade mesmo de ler até o final..

abraço.. poli

Leonardo Ferraz disse...

fico bacana kra gostei dos toques italianos que vc deu no texto hehe
gostei do tema tambem, ta bem legal continua assim!
abs!

Leo

Maíra disse...

adorei os toques italianos (2) e a montagem dos personagens. O Luigi poderia fugir no Yoshi. Povero Luigi ! entrou pelo cano com a amizade do mario e o amor da princesa.

curti a lição de amizade que dá.. mesmo eu ficando com a imagem de 'Mario fdp'.

Maíra

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