“Tenho-me esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por compreendê-las.”
Bento de Espinosa. Filosofo

"rapadura é doce mas, no entanto, não é soft and crispy"

Francisco Bruza Espinosa , Desbravador da Bahia
"Olá Leitores, Muitissimo Boa Noite, Tarde ou Manhã. Vamos dar inicio a nosso teatro de palavras, Motivados pelo nada e patrocinados pelo tudo, inclusive por sua Tia."

Tenham um bom voo

Lucas Et Cetera Proa


Magalomania é um transtorno psicológico no qual o doente tem ilusões de ser Sidney Magal, em carne e osso!

domingo, 31 de maio de 2009

A Marca da Mordida parte 1/3

Eu sou feliz. Me considero um cara Feliz. Por que não seria? Tenho casa. Tenho abrigo da chuva. E lugar pra tomar sol. Comida nunca faltou. Tenho uma família feliz: Pai, mãe e irmão. Uma família que me ama. Papai como trabalha! Ele adora trabalhar. Esta sempre correndo,mesmo assim nunca me faltou atenção e carinho. Fundamental para o desenvolvimento de qualquer criança. E minha Mamãe, que mulher! Cuida da casa da gente da comida da louça da roupa de mim e dos investimentos da bolsa. Analista de risco de primeira. Apesar de me vestir com roupinhas cafonas. Meu irmão, que cara legal. Tem namorada tem carro tem amigos tem guitarra tem um poster do Bob Marley. Alias foi ele que escolheu meu nome. BOB.

Sabe, as vezes até me pergunto. Como se mede felicidade? cada vez que você faz o que está com vontade, eu acho, ganha um centímetro de alegria. E se for assim, me orgulho em dizer que, terias milhas de felicidade suficientes para trocar por uma viagem a Disneylândia.

Estudei durante um ano. Mamãe me acha um gênio, que de tão bem educado que fiquei, me tirou do colégio. -Bom menino, ela sempre repete- Quando mamãe me contou que não precisaria mais estudar, fiquei meio embaraçado com a situação. Poxa! Que dó do Irmão ele fez mais de 10 anos de colégio. E mesmo assim não tinha aprendido tudo “quenem” eu, acabou tendo que ir pra faculdade. O que se aprende na faculdade? Certamente que ensinam a não fazer xixi na tampa. Você, acredita que até hoje o Irmão ainda erra a mira. Principalmente quando acorda, ou quando leva a namorada pra casa. Coitadinho dele, nasceu assim, meio burrinho. Como disse já terminei meus estudos, por isso agora só me preocupo em comer e dormir.

A vida é boa mas nem tudo são rosas. Não tem como ficar imune as mazelas desse mundo, ainda que a sua vida seja boa, não é assim pra todos .Verdade que as vezes tenho uns acessos de estresse filosófico. Entro em um colapso de contradições entre a o confucionismo e a teoria hedonista clássica. Parece que nada faz sentido, estamos apenas rodando em círculos. E se a terra gira não deveríamos assim também proceder? Girar em busca de um encontro genuíno consigo mesmo. Tenho fé que se for muito RAPIDÃO, é possível fisicamente chegar a esse estado de nirvana! Newton provou isso em um de seus ensaios “a Busca do rabo”. Foi ele ou Einstein? Ah deve ter sido Marie-Curie. Que seja! A única coisa que posso realmente afirmar é que um dia eu tangencie a minha existência. Estava deitadinho, como quem não quer nada, e daí ZAZ! Quase consegui. Cheguei a vê-lo. Mas, por pouco, me escapou.

Acima de Tudo a vida é , absolutamente, maravilhosa. Se não fosse o gato do vizinho. Que animal asqueroso. Bicho feio e arrogante. Jura que é gente! Olha, não sou de me irritar facilmente. Mas esse consegue me tirar do sério. Me sobe o sangue, que eu viro Bicho.- Outro dia cagou na minha comida- Tem como ser feliz assim? Confesso que tenho tendências homicidas. E meu analista, que é Junguiano, falou que eu não deveria reprimi-las, pois me causaria uma gastrite fortíssima, dada que eram angústias de cunho subconsciente. Disse que se tratava de um complexo de Élvis, uma variação mais forte do complexo de Édipo.

Hoje especialmente estou ainda mais animado. O pessoal aqui de casa resolveu adotar um cachorro. Sempre quis ter um cachorro! Eles são engraçados, abanam o rabo de felicidade, são peludos e tem orelhas caídas. O melhor amigo do homem. Imagina só você ganhar o seu melhor amigo, certamente estaria ansioso igual eu estou! Já sei até o nome que eu vou dar pra ele . Totó, é vintage e minimalista, gosto disso.

Todo mundo em volta do bichinho. É um fox terrier todo malhadinho. Branco e marrom. Que figura. Tem uma mancha que até parece um tapa-olho. O irmão faz carinho nele, mas ele não mostra muito interesse. Olha pra mim e fala:

-E ae cara! Qual é o esquema aqui?

CARAMBA! Um cachorro falante. Foi exatamente o que eu pensei na hora. Tudo que disse até aqui era como eu pensava ser a vida. Mas ai que minha vida começou a mudar. Uma sucessão de novos paradigmas viria a transformar completamente a maneira pela qual percebia o mundo e a minha própria existência. Nesse dia fui dormir perturbado, afinal apenas eu tinha ouvido o animal falante. Porque? Me tranqüilizava, repetindo para mim mesmo que ...

Não sabia como me enganar.

E esse foi o último sono da minha vida boa. Sonhei com a crise financeira global, com Obama, eu no meio de uma trama interbancária. Meu último dia como Gente. Meu último sonho de gente. Totó me acordou a lambidas. Ele precisava falar comigo. “Falar?” pensei. Ainda meio zonzo eu levantei e o segui até o quintal.

-Olha aqui amigo, Tenho algumas coisas pra te contar.
-Poderia começar contando porque, diabos, um cachorro fala, Que tal?
-Malandro eu vivi na rua muito tempo, conheci vários do seu tipinho.
- Malandro não! Sou estudado.
-Adestrado é a palavra correta. Tudo isso é um sistema corrompido, Bob ! É tudo feito pra te iludir te fazem de escravo te usurpam. Você não é um deles. E mesmo que quissese ser eles nunca te tratariam como gente.
-Que?.
-Você é um cachorro.
-Cachorro, Eu?
-eles te deixam comer na mesa de jantar?
-Não ,
-Arrá!
-Mas isso não tem nada a ver eu como na minha vasilhinha porque EU prefiro.
-Eles sempre te convenceram, fazer o que eles querem como se fosse o que você quer. Agora me responda, eles te deixam subir no sofá?
-Não, mas eu subo mesmo assim!
-E o que eles fazem quando você sobe?
-me dão umas palmadinh...
-VIU!!! Você é nada mais do que um animal para eles
-Não pode ser! Não faz sentido.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Debaixo da cidade.

Chega cheia a nuvem
sob o morro malha
leva vela, leva paduá
a vida vai corrente
deixa os entes e as amantes
sal, alho e cebola
temperos misturados
com barro, lama e outras ansiedades
vem o novo ou o mais novo
toma o resto do que restou
passa bêbado, letárgico e em prantos
vem o gringo gingar
do batom vermelho
da bolsa cheia de inusitados
tinha tudo menos a inocência
de tanto e de outros mais.
Sobe branco
fode em vermelho
fica preta.
escorre a baba da convulsão
de soslaio despreza, o bom da boca
desejos de atenção
num pano de fundo
num fano de chão
é o fim da picada
com pitadas de pimenta , em gás
Um dia eu chego lá, de terno, de terço, engomada faixa verde e amarela
ai, Tião, eu viro o jogo. Tudo mudar comigo. Vou dar voz ao morro.
Vou dar vida ao povo.
Carnaviais de serpentina e servidão
de boas novas de jornais antigos
a noticia repetida
descrente indecentes sedentos da piada
de assunto serio.
Todos os caminhos levam
a levadezas
a levedura
a leve angustia
necessarias, por não ter asas para voar.
Nem cama para sonhar.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Determinado as razões da indeterminância.

Da perspicácia ao paradigma, do acaso ao pouco caso, defronte a novos questionamentos o “ao redor” , as outras temáticas, ficam nebulosas, Fumaça! Dificilmente tem-se uma visão de contexto maior, do psique ao monetário. As opções, as nuances de atitudes, - e suas conseqüências - são mais abrangentes que nossa capacidade sinaptica ou apenas intangíveis?

Como saber o rumo que nossas escolhas nos levaram. Poderia se, por um lado, imaginar que nossa ciência, curiosidade e filosofias determinariam as derivadas dessa equação. Equações insolúveis não tem derivadas. Insensatas. Pelo simples fato de que ao racionalizar, mais duvidas aparecem – algo como um multiplicador infinito – Levando a mais ciência, ou seja a lugar nenhum. Sob as simples regras de um jogo de xadrez, o determinismo é improvável, quanto mais no Rat game, ou no Battlefield do amor ( Madonna).

Sem saber, então, o rumo a se remar, ficamos, apenas, presos nas imagens de um porto. Inatingível pela própria capacidade humana. “Fazendo aquela media clássica entre a lei de Murphy e a teoria do caos”, temos que não temos nada. Pouco importa se você pré determina suas metas ou se apenas joga dados.


As suas escolhas determinaram quem você é?

Determinaram, então, quem você será?

O Buraco é mais embaixo!


Romanceadamente parafrasendo.


Josefina era uma sonho de minina, que escolheu ter uma família, filhos etc… por isso quando encontro Severino, determinada, se casou. Quando casada, o que Josefina não sabia é pelo fato de ter todos os dias de ir a padaria se apaixonaria pelo padeiro. Buiu, um baixinho careca de aparência muito chinfrim, no entanto de um sorriso marcante ( pela falta de um dente) e dotado de uma bela baguete. Nesse rolo, o bisnaga do Severino acaba por virar corno. Arretado que era, usa-se da sua pexera pra capar o tal Buiu da baguete. No fim das contas as atitudes que Josefina tomou para um dado sentido, o levaram para uma conjuntura inusitada, triplamente trágica. Uma baguete capada , um sonho desiludido e um corno bisnaga.


Não é assim que ocorre todos os dias? Nossas atitudes determinísticas em nada determinam.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Necrose da politização e a brecha despótica.

A odisseia humana mostra, mas não esclarece, toda forma de dominação da maquina social por indivíduos egoístas. Cartas na mesa! Fala-se tanto de cidadania , e de SER politizado, no entanto, realidade é outra. A vida é cheia dos suas próprias alegrias e mazelas. As quais em nada , se quer, tangencia a politica. O que importa para os cabra desse agreste acontece muito longe da seca do planalto. Acontece no coração, na cachola, na pele.


Alienismo não. Não que sejamos alheios a vida politica, somos , sim, imersos nas nossas próprias novelas. A epopéia estatal, não desperta o menor interesse. Apesar, de ter drama, romance , ação , aventura,sacanagem de montão, e , de quebra, muito mistério, nada se encaixa na trama e no final da historia, não é você quem ri, são eles é que riem de você.


Deixamos ao leo o poder. Para um qualquer o faze-lo como bem entender. Assim, tipo, gato e sapato. Essa é a brecha pra todo despotismo. Aos que sabem disso, fica todo o poder absoluto, contanto que não interfira nas nossas próprias histórias. O que a história de uma nação? Não me interessa. A vida me interessa. E cada um que pedale a sua bicicleta.


Resumo da opera!? Agora que o dito governo foi criado, deixe que viva. Das coisas e das picuinhas da vida Real, não há de mudar em nada.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O massacre da vila Bonhe

Outro dia tava revirando minhas Digest readers, e vi um artigo sobre a principal querela da estoriográfia moderna. O massacre de Bonhe. Muito interessante e por isso resolvi compartilhar com vocês.

Durante séculos o súbito desaparecimento de duas vilas vizinhas vem levando discórdias entre estoriadores. O intrigante é que ambas tinham um nível cultural elevadíssimo, sendo comum se assumir que foram elas as inventoras da pizza Califórnia e dos equipamentos para a prática do frescobol. Isso em plena alta idade media. Vista a importância dessa cidades, vou aqui expor a tese mais aceita dentre os estudiosos.

-vou repetir o título, para poder começar a historia-

O massacre da vila Bonhe

Dadas certas condições históricas dadas. Na Alta idade baixa, entre o império Autro e o Húngaro, havia uma vila -hoje massacrada como pode se supor-. A vila Erms. Essa foi massacrada pelo massacre da vila Bonhe.

Antecedeu que na Baixa idade baixa na vila Bonhe, vizinha da vila Erms, instaurou-se um pleno processo de florescimento filosófico. Alguns estoriográfos explicam o fato dizendo que ficaram sabendo que os feirantes de Bonhe eram entreposto comercial da rota do opio, entre a Colômbia e Brasília. Argumentando, portanto, que essa seria a causa do Boom cultural. Contesto, é uma análise provinciana, uma vez que o ópio naquela época não deixava Feijão, sendo usado apenas para temperar o Doidão!

Nessa configuração aconteceu que dissipou-se o estudo da epistemologia e da estética por toda a sociedade bonheiana.- ou bonheianense, outra dúvida estoriográfica-. Sendo comum nas rodas de dominó de praça discussões por questões metafísicas e pela marmelada do jogo-do-bicho.- Como é recorrente na história humana o desenvolvimento da ciência está atrelado ao da maracutaia-. Foi notável também o grande número de competições de explodir cabeças com o poder da mente. Os jegues e as jumentinhas foram todos substituídos por cavalos de Tróia. Dessa verdadeira selva de idéias destacaram-se, então, duas linhas mestras filosóficas.

O jazamanismo veio primeiro, inicialmente teorizado por um sexteto de jazz, no artigos científicos "O contrato do jazz" e "o megazorde". Encabeçado pelo trompetista eles afirmavam, cientificamente, que toda a musica “não-jazz” -ou bárbaras como eles chamam- era um merda e devia morrer no mármore do inferno. O capeta era a Alcione.

Já a segunda corrente, o milhiotrismo surgiu quando, poucos anos depois, um grupo de revolucionários iniciaram uma nova linha acadêmica. Retirados num monte próximo por 47 dias, sob o comando de Chico pipoca, o pipoqueiro da praça da matriz, tiveram uma revelação. O homem era feito de milho! Por isso quando morria explodia. Metafisicamente falando. Chico pipoca psicografou os dois livros da revelação do milhiotrismo, sendo eles "Em busca do primeiro Milhão" e "Show do Milhão" que descrevem respectivamente a acumulação e a ascensão dos milhões.

A disputa interna de poder por seus ideários foi tamanha que um clima de tensão se generalizou por toda a vila. Dividindo-a em partidários de-lá-e-de-cá. O estopim do banho-de-sangue foi quando um desavisado derramou acidentalmente pamonha em um sax tenor. A vila entrou em colapso, aos tapas e tiros toda a população entrou na disputa. Barricadas se espalhavam por toda a vila. Evoluindo a guerra, os milhotrinistas começaram a ganharam terreno. Conseguindo ,após 3 meses de muita carnificina, fechar o cerco ao redor de um niteclub onde os últimos jazzianos resistiam.

Sob prenuncio do fim, ironicamente os músicos pipocam! - - e fugiram para a vila Erms. Lá eles são presos e mortos por andarem pela rua apenas de ceroulas. O milhiotrinistas ficam sabendo do ocorrido, e como os jazzianos haviam sido mortos por outras pessoas, agora eles deveriam conquistar 24 territórios! Iniciando uma nova guerra entre as duas vilas, que após 2 anos extinguem ambas.

Na Verdade, a uma outra linhagem de pensadores que acreditam que as duas vilas “misteriosamente” desaparecem, porque a tal evolução cultural os levou a apenas praticarem sexo platônico. Também julgo ser plausível.
Ficando, portanto, a critério do leitor escolher entre:
Make platonic love, or War.


Obrigado(a), pela presença de todos. Fiquem com Deus.

sábado, 9 de maio de 2009

Teoria da Vida.

De onde viemos? Pra onde vamos? Porque estamos? É o paradoxo vital humano. Saber as razões do existir , e mais que isso, do existir individual, explicar o desnecessário, pois se vivemos, vivemos e pronto. Seria uma série de poeiras cósmicas, lixos atômicos, coacervatos transgênicos. Somos um rebanho de ovelhas perdidas. Da terra vem o sustento. E o feijão. Vivemos porque, antes, mantemos a atividade cerebral coerente a custas de energia, da vida alheia. Viemos de de algum progenitor euro-indiano, ou africano. Separados na pangéia por forças sócias de lutas de classes?!?! e o sentido da vida é mesmo viver?. “É não ter a vergonha de ser feliz.” “Feliz ! Feliz, porque? Porque?”

De marte, alienígenas, lamarquistas, marcianos nos colonizaram. E nos deram uma cultura racional! Cientologicamente correta! Da seleção natural selecionamos frustrações. Sobrevida vivendo perigosamente na natureza. O pescoço da girafa e o nosso domínio cresciam harmonicamente.

Nirvanamente , insaciáveis por teorias racionais do existência, somos compelidos a diversificar. Buscar ,como num mercado ,a melhor possível e algumas outras para variar. Numa feijoada temos um espiritualismo louco e frenético por frases clichés! Acredito num ser superior. Uma energia, galática de “greiscou”.

Ser Niilista, e alegre, por ser contra-culturalmente antípodas de um capitalista! Depressão, manjada, sedenta de carinho. Tudo é bosta! Eu sou limpo, um diamante no meio do aterro! E o teatro dos políticos? Esses não vivem. Vampiros sugadores imortais. Clodovil é o tapa na cara do populismo. Viver é sobre,antes ,ser cego do que ver essas coisas!

O Religioso âmago do ser humano é dependente de questões. Respostas prontas. Uma colinha na prova do paradoxo vital humano. Silenciando as angustias ansiedades e as antíteses do viver. Uma dogmatização envolvente e sensível. Tangíveis forças espirituais dão concretude abstrata ao inconcreto por definição.- Não é fé, o ato de crer no que não se pode ver?- A eteriedade divina. Onisciência, onipresença e onipotência. Mas com tudo isso pra que ele precisaria de um humaninho qualquer?

A vida pode ser acabar com as mesma de outros, se possível dando a própria. A vida pode ser o anti- {semitas, negros, nordestinos, corintianos, veados, etc.}. O mesmo a vida pode ser , o ser corintianos, semita, islâmico, etc.

Viver é acumulação. É dinheiro. Um avarentismo racional. A vida é dois dólares de insumos de algumas gramas de minérios , outras de carbono, e tantos litros de água. Ou a vida e 2 milhões em biotecnologia genética. Nada! A vida não pode ser o dinheiro, a vida faz o dinheiro. O dinheiro não podeira fazer a vida. Seria como dizer que o ovo veio primeiro que a galinha. Venho?!... ou seria a galinha. Antes. Ou depois?

Viver é ser você mesmo.

-Seja você mesmo!

-Eu mesmo? Mas eu queria ser apenas Eu.

Quem sou eu!?

Sem saber quem sou , como sei se vivo!?

Deixa pra lá!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A canção do Espelho, e o Eu reflexo de mim.

Uma cena: Um homem se vendo pela primeira vez no espelho! É mágico. Lateja na minha mente essa visão. O susto do incógnito. A euforia do reconhecimento. O prazer da auto-imagem. A grandiosidade desse episodio da saga humana, principio pode parecer pontual. Aconteceu uma vez com um homem, e seu reflexo na água e foi isso. Desembucho então! Esse mote, essa situação, é recorrente e paulatina na vida de todo rebento do Homem.

A saborosa sedutora sensação do refletir do Eu é dominante na sociedade. Ela é a criadora do convívio social. Somente apartir dela podemos entender como um ser Individualista, egoísta egocêntrico, ergonômico deixaria todo o seu culto a si, para cair no “pega-pá-capa” dos relacionamentos.- Esse ultimo é por identidade zona de contato de egos, portanto, conflito.- Mas a paixão pelo reflexo do eu é tamanha, e tão hipnotizante, que nos faz sociáveis, para ter a delicia. De ouvir a nossa própria voz. De poder ser ouvido. De saber que olham para você. De se ver influenciando atitudes. Tudo se remete a um Espelho gigante! Como princesas ficamos horas na penteadeira, Admirando-nos.

O caboclo desse mundo é um bicho solitário. Gosta apenas de dele. Gosta tanto que resolveu se amontoar com tantos outros para poder ver, nos outros, a beleza de si mesmo. Pois antes se fosse comunitário por natureza, não seria como as abelhas que nascem, sem inveja, sabendo o seu devido lugar. Contentes por isso, seu trabalho e sua posição, e sem angustia quanto a sua predestinação? Não seriamos como uma mão ou uma perna, dependente e coerente ao Corpo?

Mas isso tudo é coisa de gente que quer atenção. A gente não tem esse problema. Né?