“Tenho-me esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por compreendê-las.”
Bento de Espinosa. Filosofo

"rapadura é doce mas, no entanto, não é soft and crispy"

Francisco Bruza Espinosa , Desbravador da Bahia
"Olá Leitores, Muitissimo Boa Noite, Tarde ou Manhã. Vamos dar inicio a nosso teatro de palavras, Motivados pelo nada e patrocinados pelo tudo, inclusive por sua Tia."

Tenham um bom voo

Lucas Et Cetera Proa


Magalomania é um transtorno psicológico no qual o doente tem ilusões de ser Sidney Magal, em carne e osso!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Acrópole do Planeta Dor!

Hoje vivemos uma era prospera de monumentais das obras do homem. E de monumentos ao homem. Mas Quem pagou o custo desse pós-modernismo? A globalização alegre a multicultural -multicolorida- com caras e bocas agita e nos entretém, coloca um nariz de palhaço e dá cambalhotas no picadeiro da nova pangéia . Champanhe em cascata brilha e aromatiza um novo exercício contábil. A China distribuiu progresso,O Dragão astrológico que derrama pó de pirlimpimpim. Da asas os lucros do mundo.

Quem pagou por isso? Hoje nos estamos no topo. Uma montanha de atrocidades. Um ferro velho de putarias e sacanagens. O monte de lamurias famigeradas de choros de negrinhos órfãos. Um pilar macabro de almas e vidas ceifadas, sugadas, pela sede do poder. Sobre esse pilar de bobeirinhas, e traquinagens o mundo se fundou. Sócios dessa grande empresa incorporaram – descorporaram - o capital social com as vidas.

Pode se fazer versos alexandrinos com guerras, crises, escândalos, penosidades, extorsões, distorções, bombas, escravismos, mentiras, migalhas, mendigos, misérias, mazelas. Mas abdico do uso da arte do bizarro.

“Então diga que valeu!” Se pode ser vendido, por esse valor é valido. Quitamos o contemporâneo, pagamos com sangue e raquitismo. Vermelho e branco. Amargo e insosso.

Podemos acreditar na recuperação do homem? O jogo virou, ou apenas mudaram os peões do tabuleiro?! Chegamos até aqui montados nas costas da agonia, mas e o futuro, será como foi, e se assim vai ser, quem estará sentado na ponta !?

Vai pagar a conta.


Me disseram que o Amor é a solução. Mas não me ensinaram o que é isso. Amor?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Lo Fidelity All-Stars presents Abstract Funk Theory : Voodoo House and Ghost Funk

                                            


Abstrato? Funk? Teoria?

Tá confuso ?
Vem cá que eu te explico .

Abstract Funk Theory é lançamento do selo britanico Obssessive Records, que teve a genial i'deia de reunir famosos Dj's da cena eletronica 90's[Madchester,Boston House] e fazer compilações das respectivas influencias.

Mas House ? House não é aquele eletronico cantadinho que tocava nas baladas há uns 8 anos atrás e na jovem pan ainda toca ?

SIM !

E NÃO .

Pois é, devemos lembrar que jovem pan é especializada em lixo, não em musica eletronica .
Tem muita coisa boa na cena House. Assim como o Hip-Hop, veio do funk[80's] e tem respaldo com o humilde contribuinte deste blog .

Madchester ?

Resumo da ópera: A bala surgiu aqui filho .

Bem, voltando ao CD .

Quem comanda as pick-ups aqui é o Lo Fidelity All Stars, Manchester, 92 .
A mix-tape é heterogenea e abrangente, mas o que norteia o album é o que eles convencionaram como Ghost Funk. Timbres mornos e agradaveis ao ouvido permeiam a maioria das musicas, diferente do visceral HÚ james browniano comum ao early funk e tido como caracteristica essencial do estilo.Nervoso, agil, suíngado. FONKEE. 

NOT THIS TIME, MUDAFUCKAAA .
HAHAHA

Melhores do CD ?


Holes/Grandma's Hands/Zipp-Just Gone:Nem pense em nao ouvir as tres seguidas! Tire o tenis, apague a luz e curta musica que vai massagear seu ouvidos.
[depois de algumas horas de transito e buzinas fica ainda melhor]

Troglodyte(Caveman)/The Snake: Moooooootown ! Troglodyte é pra dirigir bebado
[opa!brincadeirinha]

Up With People: Simplesmente a melhor musica da compilação. Final de tarde bonito, um por do sol. De bem com a vida. Estilo ''ouça e fique de bom humor", há !


Bem, agora só falta baixar !

Lo Fidelity All Stars Presents Abstract Funk Theory: Voodo House & Ghost Funku

Faixas:
1. Holes - Mercury Rev
2. Grandma's Hands (Live) - Bill Withers
3. Zipp - Lo Fidelity Allstars
4. Mack Facts - New Flesh
5. Bootay - El Captain Funkaho'
6. Ghosts With Teeth - Kid Acne
7. Troglodyte - Jimmy Castor Bunch (Caveman)
8. You're So Pretty - Charlatans (Lo Fi Mix)
9. Eat My Heart - AJ Scent
10. Wait Until The Morning - Marlo
11. Up With People - Lambchop
12. The Snake - Al Wilson
13. Blind Alley - Emotions
14. On The Pier - Lo Fidelity Allstars (Ropeman Mix)
15. Kao-Tic-Harmony - Rhythim Is Rhytim


Download


Aquele abraço !
 












segunda-feira, 20 de abril de 2009

o Coringa do ideial, Corinthians e Idéias de Ideologias!

Idéias sobre ideais!
Hoje fujo da retórica, não quero convencer ninguém.
Você que se convença!
Se digo “Houve uma democratização do idealismo”, por mais que Marx se remelexa na tumba, tire suas próprias ideais disso. Ou daquilo. Afinal, nos alienaram dos meios de produção, mas não do cérebro. Então segue texto...
Santos e Corinthians, venceram! Mostraram-se competentes. E mais do que isso, vitoriosos! Belos e guerreiros, deixando um recado: A ideologia tem poder. Mais do que força e garra, mostraram, aos que tem olhos para ver, a falácia do favoritismo. Começando a vencer no exato momento em que silenciaram as vozes das críticas e acreditaram ser possível.
Contrariando os muitos que pensam que a ideologia perdeu poder. Esses se referem a Força do neoliberalismo e do unilateralismo mundial como o unificador ,de águas aos que apóiam, e de córregos, aos que rejeitam. Dizem “ Vozes Altivas e revolucionárias murcharam”. E concluem “Tudo virou fenômeno da globalização!”
O mundo era bipolar. E as rodas de bar fogosamente discutiam: Socialismo ou capitalismo? Democracia ou ditadura? Daí o muro caiu. E o voto chegou. Com eles a ideologia ficou de lado. Explodida e despinguelada. Esquecida! E parecia que tudo tinha ficado meio, mais ou menos...

Apolar.

Engano!

Cazuza, equivocado, cantou:

“Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro...”

As ideologias não morrem Cazuza! Apenas não são as mesmas e nem são tão barulhentas, como as que você acreditou. Alias, hoje são tantos os ideais. E tem uma Beleza louca nisso. Crie um novo agora mesmo!!!
A moeda que antes tinha duas faces, agora é um cubo mágico. Tudo é motivo ideológico. E mesmo com forças intelectuais das classes mais abastadas pressionando pra criar uma ideologia única dominadora, essa não se fez possível. Eclodiram a ideologia, mas seus pedaços germinaram. Destes, nasce uma Selva de Ideais. Os macacos que ficam pulando de galho em galho: Nós!
A força do dinheiro e das armas, já não são tão competitivas como a sutil ideologia. E os exemplos são muitos, como os verdadeiros rebanhos humanos formados com o “boom” do neo-pentecostalismo, mudando os costumes de uma nação, sua distribuição de renda e suas interações, essas que, talvez tenham mais poder que uma mudança de sistema econômico ou político. E aquela bolha da prosperidade imobiliária, quem lembra!? Fez muitos sabichões, investirem e acreditarem que um “papel” tinha algum valor. Hoje, futebol move massas, dribla o poder monetário e bélico. Estatais, as torcidas organizadas se degladeiam pela fé de que esse ou aquele emblema estampado numa camisa colorida, seja “sua vida”. E meio sem querer o homem faz a História! (Como diria um barbudo qualquer)
O povo cria suas idéias. Viram ideologias.
O poder do tráfico é sua sintetização, bizarra. Muito mais que um poder bélico, é sim, um ideal de desassociação estatal. No subúrbio o governo não apita em nada o tráfico comanda. E essa mudança de comando foi dada não pelo poder de fogo dessas agremiações do crime. Mas sim pela ideologia que disseminaram. Afinal a sociedade os colocou à margem. E agora a margem ganha vida própria. Ideia própria. Cria asas e voa. Cria boca e engole o centro.

Bom, a chamada de texto não foi futebolista apenas pra ver se você ficava interessado no assunto. O resumo da ópera é que o Corinthians foi ideal. Deu a emoção aos devotos e sofredores torcedores. Emudeceu a arrogância da alta sociedade do futebol. Pintou o quadro da tomada da bastilha. Anunciou que a ideologia é livre. Ainda que manipuladora, mas não por classes ou por poderosos, e sim pela consciência do povo.

........


Só não consegui definir, ainda, se isso melhorou ou piorou a situação global.

Deixando de lado qualquer juízo de valor...

Deixo apenas uma pergunta:


Cadê a consciência do povo?



terça-feira, 14 de abril de 2009

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Elefantinho e a evolução das espécies

Venho novamente por meio, pelo meio, entre uns e outros, tantos outros, blogs, tecer fios de palavras, embromando as linhas, enrolando as idéias. Agradeço seu tempo, e ressalto meu apreço por vocês .

Era na savana. Uma savaneta qualquer, entre a Mongólia e o Quênia. Mais ou menos entre um milênio e outro. Não sei direito. Sei que me contaram, que contaram pra alguém. Acho que foi Darwin que contou. Mas, nisso eu não entro em méritos. Sou criacionista. E não vou discutir isso hoje.

Tinha um elefantinho rosa. Mas ser rosa não era nada especial onde todos eram rosas. Quanto a isso ele era especialmente* comum. Quanto ao resto, ele não era tão comum assim. Sua tromba era muito pequena. Do tamanho de um mouse de computador. Pra você ter uma idéia. E se você quer saber, isso é muito ruim pra qualquer elefantinho, rosa ou não. Tinha também uma orelhona.

Não. Ele não chama Dumbo. Chama elefantinho cor-de-rosa numero 47.

Se ser feio é um problema para um elefantinho. Então sua orelha também lhe era um problema.. se não, não. Acontece que, todos os outros elefantinhos praticavam bulling com o 47. principalmente o 6 ( o pessoal chamava ele de meia dúzia) . O meia dúzia pintava desenhos na orelha do 47. E todos riam dele. Até que. Tantantannnnnnnn.

Ele saio correndo e batendo as orelhas, tentando apagar o desenho. Voou.

Assim 47 aprendeu a voar. Mas ainda assim era visto como um mané. Afinal em que é útil para um elefantinho, qualquer, que ele voe? Os elefantinhos comem frutos e gramas, não precisam voar. Mas como nosso 47 tinha tromba pequena, só voando mesmo para que ele pudesse se alimentar. Assim Nasceu a borboleta. Pois da especialização do elefantinho 47, ele pode achar comida lá do alto, ganhando vantagens comparativas e eficiência.

Agora quando vocês verem uma borboleta. Lembrem-se que poderia ser o elefantinho 47.

terça-feira, 7 de abril de 2009

a Revolutiva revoluta amorosal amoral, por don Juan cap1

Dom quixote, de picasso que vive em vales de canaviais. Os que não vivem não fazem parte.. Vindo e indo, sobre a varanda de tabuas de madeira escandalosas, vislumbrava o que viria a acontecer. Ocorreu que passando da meia noite, o galo que silencioso dormia, berrou como boi. Porque se alguem berra em uma fazenda de canas, onde não tem bois.
Deveria de ser – O GALO- .
Assustado, Dom, o quixote, refletia a frenesi de viver. Embalsamado em panos de quentes, seus sentimento se estancavam na guela. “o sabor da massas e das maças” gritava Sergio Reis pelo alto-falantes do radinho. e Sob domínio dos floreios mentais que em sua cachola, vinha-lhe idéias de ideais perdido.
Um trovadorismo tirano. Ame ou morra. Um rosa era a imagem projetada. Tinha pétalas largas e gordas. Suculentas, pensava! Era a sustentação e o suprimento. Vermelho um vermífugo, Verme , Vaza! O cessar do malevolência moral, só quem amava tinha o dever de malograr mazelas, o uso de chicotes, estilingues e saca-rolhas. Vinha também o sangue, que sambava e escorria das sangrentas sagas para o sacerdote maior Amoral. E espinhos longos ligados ao caule, mostrava ao imaginativo gagá, as armas do poder do amor. A furia da rosa.
Formulou sobre paginas das fabulas de la fontaine, a Revolutiva revoluta amorosal amoral. Com as tabuas rangendo aos pulos do senil Dom. - que de dom só mesmo a megalomania de ser alguem. alguem não. Um DOM.- Sua pinguisse passava. Na sua mão a literatura recém composta numa noite devanil. De certo que as visões alcoólatras e os borrões da realidade que via sob ótica esclerosada , em pouco difeririam no Frigir dos ovos.
Ele Seria o sacerdote. Ornaria uma numa mão a rosa , noutra o fuzil. Montado numa mula. Simbolo do amor sem medida entre a burra e o cavalo. 

segunda-feira, 6 de abril de 2009

notas da insonia

eu vivo numa toca.
uma lontra rosa
e um ónibus sanfonado
na esquina do saber vulgar
de todas as safadezas dos filmes e vitrolas
de sua mãe da minha e das nossas casas
o revoar dos pinguins em pleno natal
Júpiter e seus anéis de Saturno roubados por mano donalds
encomendados via nextel
para a safra de vulcões
numa taberna underground
na chechenia, próxima a conchinchina.
por ubermans
uma nuvem de lencois. azuis amarelos enferrujados. e ovos fritos
na gordura da pobreza queniana.
nos fartamos do conforto de darfur
nos suspiros dos montes cobertos por sono e neve
chantilys decoram a tabuada
num bolo matemático
de lógica e pirofagia
matricial por definição
e idêntico por identidade
foi onde Bo.urne ja não era ele
Mark morria sem ter vivido
perdido por uma causa
inesplicado pela pontuação
cantava karaoke
plagios de outros desastres
a vida era revivida
por homens e mulher
armados de flores
butinas de espinhos
de peito aberto
aberto por fuzis
aonde o mundo faz curva e o espaço nao é retilinio
Einstein
pirava com sopa de letrinhas.
os olhos vem o visível.
a mente ve o o que quer, que seja visível.
nunca o invisível
o outono acaba aqui
a de vir o inverno da loucura.
é hora do pão. do vilão
dos heróis de quadrinhos.
do amendoim afrodisíaco a pílulas do amor.
insaciáveis canta tango em inglês
para britânicos enxergarem
mazelas dividas e divididas
e tenho dito
o fim com fineza

e como um tiro pela paz
o tibet podia repudiar. mas permanece mediando meditacoes
nas minhas noites de claro.

Sociedade on the rocks, Charles bronson apaixonado

Olá Leitores, Muitissimo Boa Noite, Tarde ou Manhã. Vamos dar inicio a nosso teatro de palavras, Motivados pelo nada e patrocinados pelo tudo, inclusive por sua Tia.

Se houve um tempo em que eramos desprovidos de racionalidade, já não existe mais em “CNTP”. Quer acredite-se em criacionismo, darwinismo, neolamarquismo, ou alienismo, e suas suas implicações , o concreto é que o homem é um ser racional em todo o tempo. Um escravismo mental. Disso temos todas as vantagens conhecidas. E temos também um ônus. O ônus da razão. Problemas psicológicos. Psico, vem de mente, e lógico, de raciocínio. Os hipocondríacos de plantão tem um lista extensa, dessas doenças da mente. megalomanias, manias, tiques nervosos e outras mazelas... entre elas própria hipocondria. (aqueles que se identificarem com a brincadeira, podem deixar como comentário, mais algumas doenças.)
A solucionástica dessa problemática, não consiste no fato, mas inconsiste na imaginação do fato. Uma artimanha da mente. Ela Supõem o passado, o futuro e até mesmo o próprio presente. Gera sensações. Que são totalmente diferentes do sentimento real. Então o sentimento é o sentimento mais o sentimento que você imagina do sentimento.
Sabemos, e já vivemos muito dessa caótica historia. Quem nunca engoliu seco um “ eu te amo” pelo imaginado sentimento sobre o sentimento de amar. Rejeição talvez. Mas não só. Medos das conseqüências de amar. Do compromisso à claustrofobia. Verdades? Mentiras? Não há reposta empírica. “A razão” matou a ação. E se você contraria Shakespear. Se você acredita no “Ajo logo exito”. A Razão mata a vida vivida. Sobra, então, Sombras e platonismo. Reflexos do real.
Mas pela razão também criamos o drible. A volta ao plano das paixões. O Álcool. Um homem bêbado não é homem, pois não tem razão. Um homem bêbado é um animal, aje, apenas, por instintos. Mas vai dizer isso pra ele. Caso ele ainda tenha mira, provavelmente, você terá um olho roxo.
Embriagados amamos! Até demais. Não existe a racionalidade para nos. Tudo é natural. É instinto. Desapegados a passado ou a futuro. Vivendo no presente. Sem o ônus, do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal.

“Andam dizendo por ae que o magalomanias faz apologia ao Álcool!
É mentira!” cantaria Planet Hemp.


Bom, para não defender a insanidade. Digo. O álcool, deixa outro ônus. O da loucura. Que pode custar caro. Principalmente se você for parado numa blitz.

Feitas Todas as considerações. Gostaria de me adiantar a outro ponto. Charles Bronson. “WHATAFUCKE” foi o que você pensou. "Pera ai". Já me explico. Charles Bronson é o mito do homem de poucas palavras e muita ação. Fez muitos clássicos do bang bang, e seus scripts se resumiam a algumas duzias de palavras. Um Tough Guy. Um homem de paixões, vivendo pelo instinto. Nem me lembro de uma frase clichê dele. Mas as frase de quem contracenava com ele, normalmente , era algo tipo: “Aaaaaaaaahhhhhh”. Uma antítese a sociedade atual.
Uma Sociedade presa na mente. Ou melhor, presa dentro da mente. Como numa alegoria da caverna. Vivendo com medo da vida. Charles Bronson. Riria da nossa cara. Se ele risse. E o álcool não deveria ser a rota de fuga da prisão. Alias, acredito que boa parte das pessoas, não tomam álcool pra ficar Soltas... mas, Sim, para terem uma desculpa Racional de suas atitudes passionais. Deveríamos derrubar os muros. Podendo, livremente, oscilar entre ser racional ou passional. Ou até ser ambos, sem ser tomado como louco.

No cerne da discussão não está, e nunca esteve, nem o álcool nem Charles Bronson. O “em questo” é a dominação do Eu pela mente, suprimindo as paixões, e portanto a natureza do Eu. Uma forma imperialismo sutil que nos criamos para nos manter “undercontrol”. E desculpa se fiz você perder o seu tempo lendo isso. Racionalizei demais. Rebusquei o texto, com medo do que pensariam caso eu fizesse um post de uma frase, apenas.

“APAIXONE-SE”


e consequentemente,

“LIBERTE-SE”

* bom finalizando. Depois de me valer de algumas armadinhas semânticas pra no fundo falar pra você solte a Franga, gostaria de por em xeque minha argumentação. Na verdade charles bronson falava muito pouco nos filmes pois ele era filho de lituanos e só aprendeu o inglês depois dos 10 anos de idade.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Quantic Presents New Flowering Inferno - Death Of The Revolution



Opa !
Prazer, Francisco.

Ja baixou um CD hoje ?



É mano , o proximo passo são as criancinhas no café da manhã ! 

bem, voltando ao assunto .
O sr. Magal, após inumeros ''banzai-afternoon-conversations'', me convidou para postar albuns malandros no glorioso Magalomanias.

''Chicão , mas eu quero que seja OUT djow , OUTLIER merrrmo , saca ?''

Demoro , aqui está .



QUANTIC PRESENTA NEW
FLOWERING INFERNO - DEATH OF THE REVOLUTION


Ultimo projeto do self-intitulated ''buzziest man on show biz'' Will Holland, a.k.a Quantic.
DJ, produtor,multi instrumentista. O cara é incansavél! Em ''Death of The Revolution'', o DJ , cuja passagem por estilos como funk,soul,electronica,boogaloo é notavel, mucho inquieto foi atrás de otras cositas mas! Excursionou a américa latina e central tocando com musicos jamaicanos, cubanos, argentinos e de outras nacionalidades que acabaram por colaborar intensamente com o processo de criação e execução do album !
Opa, essa parte é importante ! a "viagem" é toda a essência desse album , que com a heterodoxa produçao de Will Holland e as suas novas referencias ao funk,dub,musica latina, hip-hop e reggae, fez o cd soar como uma ''Banda de Los Muertos'' extremamente sofisticada .Uma noite quente regada a Mojitos, no coraçao de havana ou tijuana.
O latin/dub/electronica de Quantic soa bem natural, dá pra sentir que uma musicos reais extrairam sons reais de instrumentos reais!O verniz eletronico fica pra edição e a forma das musicas, qu seguem o standart da musica eletronica/hip-hop , com alguns grooves que se repetem ao longo da musica.

Quer recomendações ?
Ja comece a sangrar-te com a faixa-titúlo Death of The Revolution e só pare com o final de Westbound Train.
Já em Allegria En Bela Vista prepare sua Marguerita e fique tranquillooo,tranquillo curtindo ums dos melhores lançamentos de 2008 !

Sem mais , 
curta o som !

Aquele abraço pra malandragem !

Quantic Presents New Flowering Inferno - Death of The Revolution (2008)


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Genios de um Brasil

A formação de um gênio sempre incitou pesquisas, estudos, teses. A genialidade humana também me inspira. É visível como existem cérebros que emanam uma luz. Gauss. Gandhi. Keynes. Freud. Sem esses nomes, e suas contribuições, a humanidade não seria como conhecemos. Para os pessimistas; Acreditem seria muito pior. Sabemos, então, que necessitamos, queremos, clamamos por gênios.

Como nasce um gênio? Se for por simples acaso,vou sentar e esperar para ver algum mudar o Brasil. Não acredito nisso. Seria mais fácil. Mais Facial, superficial, dizer “É eles são mais sortudos.” “o universo conspira, contra a terra-onde-canta-o-sabiá.” “Não temos grandes gênios, poque Deus já nos deu uma grande natureza.” Assim ficamos fora da fila de distribuição aleatória do genialismo cósmico, em troca, ganhamos o tamanduá-bandeira.

Temos Gênios! Quem disse que não? Nossos grandes nomes. Todos, sem satirizar, a Nível dos já citados. Em inteligencia e artimanha matemática. Temos PC farias e Zélia Cardoso. No movimento Espiritual temos , Zé do Caixão, Inri-Cristo, e O movimento Racional. Economia. Daniel Dantas, e seus mega conglomerados do ramo da lavanderia. E os Médicos-nutricionistas que desenvolveram um leite mais barato para alimentar a população de baixa renda. Como ninguém havia pensado nisso. Leite e Soda Caustica. GENIAL.

Nossa dinâmica social de incentivos, nos conduz a uma visão de mundo míope, sem perspectiva. Nascemos e fomos criados nesse fatalismo carnavalesco. Onde,em nossas historias de ninar, o lobo-mal invadia e ocupava as casas dos três porquinhos. Onde a cigarra montou uma empresa fantasma, com fachada de gravadora, para desviar o dinheiro da rainha do formigueiro para o caixa dois no cupinzeiro vizinho. Onde a branca de neve, na verdade, era grileira de terras , não do bosque, mas duma reserva natural de pigmeus. O nosso papai noel é na verdade um sindicalista barbudo vestido de vermelho com uma estrela no peito. Assim o brasileiro tem uma visão a curto prazo de sucesso ,um imediatismo selvagem e canibalista. Qualquer busca de ética num meio comportamental que segue as hipóteses de racionalidade com uma lei extra. A Lei de Gérson. E essa lei não é em regime de medida provisoria. É em regime permanente. Não precisa ser gênio pra ver isso.


Em terra de Malandro, de estelionatário, de golpista quem é correto alem de cego,é bundão, mané, e, ainda por cima, fiscalizado pela receita federal.A culpa não é só do povo e dos seus costumes. É tudo parte de um sistema deplorável e nos encaminhou nessa espiral viciosa decrescente. Seria como se o contexto global nos mostrasse o buraco.... nos pulamos e cavamos, o fundo do poço não foi o bastante.


A nota de rodapé, que fica, é que o mundo não é determinista. Cada qual faz suas escolhas. Acreditando num ideal. Mesmo que esse ideal seja a falta de um. Gênios, ou não, escolhem, e, infelizmente, muito dos nossos escolheram, um caminho de curto prazo. Mas devemos nos gloriar dos tantos outros que seguiram em busca de algo melhor para seus descendentes. Abdicaram do individualismo brasileiro. E fizeram historia. Fizeram futuro.



Faça o Futuro!



DEIXE UM COMENTARIO COM UM GÊNIO BRASILEIRO.

Escreva o nome , e o que ele mudou no mundo.