“Tenho-me esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por compreendê-las.”
Bento de Espinosa. Filosofo

"rapadura é doce mas, no entanto, não é soft and crispy"

Francisco Bruza Espinosa , Desbravador da Bahia
"Olá Leitores, Muitissimo Boa Noite, Tarde ou Manhã. Vamos dar inicio a nosso teatro de palavras, Motivados pelo nada e patrocinados pelo tudo, inclusive por sua Tia."

Tenham um bom voo

Lucas Et Cetera Proa


Magalomania é um transtorno psicológico no qual o doente tem ilusões de ser Sidney Magal, em carne e osso!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ampola Cultural e Vernissage anabolítico. parte 2/2

Junior não levava desaforo pra casa. Um esbarrão nele na balada era motivo de encrenca. Aqueles que dizem que anabolizante só incha e não deixa forte eram os mesmo que se borravam de medo de ver o Junão. Ele era forte e sabia disso, tanto sabia, que tinha uma corrente de prata de 5kg no pescoço. E vale ressaltar aqui que Pitombo não era narcisista, apenas gostava de botar medo em que entrasse em seu orkut. Segue abaixo a Transcrição literal do seu perfil

“ about me:
Pitboy que é Pitboy toma açaí no inverno.
Pitboy que é Pitboy não sai sem seus brothers.
Pitboy que é Pitboy não foge do combate.
Pitboy que é Pitboy sabe dominar uma Mulher.
Pitboy que é Pitboy opta pelo Jiu Jitsu.

Sem mais...

Se tentar vai ficar arriado!

Copia mané, vai lá, copia que eu sei que você quer.”

Mas isso foi antes. Isso veio la de trás. A tona. Com o erro da troca de fármacos a invés de injetar a sua dose de DECA semanal foi-lhe injetado cultura. Não foi imediato , mas gradual, sua mudança. Aos poucos pitombo começou a colocar uma sonzera do Mozart na porta da balada, numa vã tentativa de educar os ouvidos dos seus brothers. Estes reclamavam dizendo que isso era coisa de paulista. Por fim, teve uma serie de dissidências politicas com a galera quanto a parlamentarismo e a presidencialismo. Pitombo se sentia deslocado no grupo do açaí

Pouco depois trocou de carro. Sentia se muito comum de gol, preferiu um alfa romeu 95.Gostava das linhas arrojadas e design ultra modernista assinado por erick von gleler. Instalou um toca disco no carro, para que ele pudesse ouvir sua coleção de vinils em qualquer lugar.

Junão paulatinamente trocou, também, o açaí pelo cafezinho com petit-four importado. E já não queria relacionamentos fulgazes, buscava uma companheira , alguem que permeasse sua'lma, sentia falta disso. Idealizava um verdadeiro contato com uma mulher interessante. Por isso, de cara, já tentava descobrir se a moça o agradava. Pedia licença e delicadamente perguntava “olha tem muitos saraus aqui por perto , acho que nos poderíamos dar uma volta num deles, e discutir qual a validade do método freudiano de interpretação dos sonhos. E quais as marcas desse na psicanalise contemporânea?” ganhou alguns tapas na cara por que as moçoilas normalmente achavam que ele era algum tipo de perverção sexual. O que é plausivel de se imaginar de qualquer um que site freud.

Pouco tempo depois acabou deixando de ir para academia para ficar em casa escrevendo e mandando comentários ao editoriais de jornais, na ansia que eles fosse publicados. E isso é muito mais emocionante que fazer 3 series de 20 no packdeck . Lia semanalmente o le monde e assistia no youtube as ultimas reuniões da ONU. Incansável fazia resenhas sobre os os concertos que rotineiramente frequentava. Chegou a vender sua corrente de prata para poder viajar a boston ver a Bournemouth Sinfonetta.

Até que conheceu Shoppehauer, conheceu Nietzsch, Alvares de Campos, conheceu AUGUSTO DOS ANJOS. Sua mente abriu, não pela beleza da poesia, nem pelas artimanhas semânticas desses gênios, mas pelos esclarecimentos sobre o viver. Deixando, pela claraboia cerebral, entra a luz do conhecimento da realidade de viver. Viver é Dor. Seguir firmemente seus principios intelectuais lhe custara as amizades. Lhe custara as mulheres e as possibilidades de manter vivos seus genes. E questionava consigo se tais genes Malignos, que nele subsistiam, mereciam serem passados a próxima geração. O mundo é bosta e eu não sou ninguém. De tão bosta que era merecia o esquecimento. O isolamento. Quem saber a morte. Conhecer a vida assim nua e crua pelas palavras de Nietzsch era pior que passar um final de semana sem ir para a academia, era pior que academia fechada em dia de eleição.

Suicidio? Cogitou. repensou. Pensou que esse seria o único ato de coragem da sua fatidica vida mediocre. Nunca seria notado, nunca poderia contribuir para a sociedade. Era um peso morto. E para um peso morto nada mais digno que a morte. Mas antes de tudo morrer era voltar as origens. Por isso decide, Morrer como um pitiboy. Liga o som no talo, McFOX, prepara as barras. 100 kilos de cada lado. Acerta a angulatura e a posição de seu pescoço. Delicadamente toma uma pilula de ecstasy, a ultima. Tranqüilo se deita na prancha de supino. Levanta a barra e solta no ar.

Seu epitafio:
Haroldo dos santos junior 25 anos . Morto pela cultural. Morto pela industria. Viveu em um mundo onde os gênios morrem e os anabolizantes se proliferam como coelhos.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Ampola Cultural e Vernissage anabolítico. parte 1/2

Fármacos, remédios, xaropes, drogas, formulas, químicos, ampolas. Variações substantivas dos produtos da industria farmacêutica. Essa que tem os lucros de doer e lobbyistas famigerados, também investe mais em dor-de-cabeça do que em malaria. Bom pelo menos é o que andam falando por ai. Prozac cura, maconha mata, isso em termos econômicos, digo com enfase estritamente mercadológica, mesmo porque de louco tenho muito e de médico muito pouco. Um se engorda gordos e outro arma pobres, evidentemente um contrasenso social indesejável. Mas, saindo do clichê e procurando nuances literárias mais a la um Leônidas da silva das letras, insisto que droga é droga , e o nome já diz, pois se droga não o fosse, droga não o seria. O que importa mesmo é se é droga da boa. É o caso, por exemplo, do jazz, que estimula e vicia, mas corrobora para o aparecimento de hematomas se o usuário, recreativo ou dependente, tentar montar um quarteto de Be-Bop com as panelas da sua mãe. Já o Axé music acredita-se apenas matar, apesar de haver divergências, quanto aos efeitos cerebrais, dizem, os estudiosos, que não se pode determinar os seus revezes, pois os ingressantes nessa droga são , na sua grande maioria, acéfalos.

Antes de tudo, queria dizer que sou conservador o suficiente para ser grato a todas as farmácias, farmacêuticos e cientistas malucos que vem contribuindo ao desenvolvimento da sociedade por meio de pesquisas e de testes medicamentosos na africa. Eu que já estava descrente após o fracasso da vacina anti-ignorância,que apesar de sucessivos testes na Marta Suplicy mostrou-se ineficiente visto que ela continuou fervorosa a sua crença de que a solução para o transito de São Paulo é o gozo ao volante, me surpreendi com a novíssima Injeção de cultura. Essa nova droga foi desenvolvida pela joint-venture entre a Bayer e a corte austríaca da nobreza, onde colocaram toda a enciclopédia britânica, Dostoievsk, Freud e algumas citações de lorde Byron em uma ampola de 30ml . Sucesso mais que absoluto na nata pseudo-intelectual dos jornalistas. Agora não precisam mais inventar coisas nem copiar do Wikipédia.

No entanto, apesar de toda tecnologia e segurança industrial, semana passada saiu na imprensa um raro caso de troca de medicamentos, o que nos mostra como pode ser perigoso qualquer falha no processo produtivo da industria da saúde. O artigo conta que Junior, um rapaz trabalhador, sofreu danos irreparáveis a sua saúde física e a sua forma mental, quando ao invés de lhe aplicarem ,o anti-anêmico e estimulante, DECA foi por engano injetado Cultura:

Junior, 25 anos, ou Pitombo como os amigos os chamavam, que foi vítima de um erro farmacêutico, levava um vida super saudável de um jovem carioca. Gostava de futevôlei, academia, boates e de academia. Trabalhava em uma loja de surf no shopping 8 horas por dia e as outras oito restantes passava dentro da academia revesando entre Jiu, musculação, e musculação e Jiu. O Esforçado e determinado, pitombo, tinha acabado de comprar os últimos gadgets para os seu Gol Tunado, que alias era sempre a sensação na porta de qualquer balada. Se era sucessos no Funkneurotico.net, a caranga do pitombo tocava pra GERAL PIRAR. Testemunhas confirmação que definitivamente a cachorrada fritava no som, de trocentosbeis de potencia, ao associarem a audição ao uso de balinhas. O que rendia boas oportunidades de procriação para Junior e seus brother do açai, que coincidentemente também eram os brother do JIU e da academia. E se tinha uma coisa que Junior era bom, melhor dizendo, se tinha uma coisa que Pitombo era MAL, era com a mulherada. Dominava todas. “Todas não”, costumava frizar, “Só as com pedigree”. Puxava pela cabelo e sensualmente dizia “Gata, essa é a sua única oportunidade de ter esse corpo definido penetrando em você”. Já quando ocorria ocasionais insucessos quanto a qualidade e rigidez sexual eram resolvidos com um substituto de plástico, sem problemas. E para alegria tanto das meninas quanto dele, sempre escondia um numa lata de mega mass.

Junior não levava desaforo pra casa. Um esbarram nele na balada era motivo de encrenca. Aqueles que dizem que anabolizante só incha e não deixa forte eram os mesmo que se borravam de medo de ver o Junão. Ele era forte e sabia disso, tanto sabia, que tinha uma corrente de prata de 5kg no pescoço. E vale ressaltar aqui que Pitombo não era narcisista, apenas gostava de botar medo em que entrasse em seu orkut:


“ about me:

Pitboy que é Pitboy toma açaí no inverno.
Pitboy que é Pitboy não sai sem seus brothers.
Pitboy que é Pitboy não foge do combate.
Pitboy que é Pitboy sabe dominar uma Mulher.
Pitboy que é Pitboy opta pelo Jiu Jitsu.

Sem mais...

Se tentar vai ficar arriado!

Copia mané, vai lá, copia que eu sei que você quer.



Mas isso foi antes.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

A Marca da Mordida 2/3

Totó continuou me dando indícios e outras tantas provas da minha canilidade. Era demais pra minha mente, tentei me debater com as idéias, mas a verdade é algo poderoso. A verdade sempre parece mentira, mas você pode sentir que é verdade, pode cheirar que é verdade, pode ouvir que é verdade, pode degustar que é verdade. Minha crise de identidade foi inevitável, e durante alguns dias evitei qualquer contato com Totó, pois ele colocava tudo em xeque. Mamãe até achou que eu estava doente. E adivinha pra onde ela me levou?! Pro veterinário - Como eu era cego, eles haviam conseguido me iludir durante tanto tempo - .O Doutor venho medir minha febre. Tinha um Baita termômetro. Foi a gota d`agua, e se você sabe como se mede febre de cachorro, eu nem preciso explicar porque.-Questão de dignidade.- Caindo por terra todo meu mundo, minhas ansiedades eram ânsias. Fiquei marejado. Vomitei.


Acordei numa gaiola nos fundos da clinica veterinária. E ali fiquei por uma semana. Sozinho. Os médicos me alimentavam, e eu alimentava minha ira. O sistema era corrompido, era tudo um teatro de fantoches, e eu mais boneco. Não pensava, eles pensavam por mim. Por isso eu não era eu , eu era eles. Me assumi como cão.


Voltei pra casa. E só a muito custo comia aquela porcaria da ração. Tinha nojo da minha mediócre casinha, construída pelo retardado do Renato – meu “irmão”- que comecei a dormi no quintal. Não aguentava mais as fantasias ridículas que Edna insistia em me vestir. Ela veio com uma roupinha de Meninas Super Poderosas, pra tentar me animar. Rosnei. Ela tentou dinovo. Mordi. Ela deu um berro. E veio pra cima de mim com a vassoura. Eu encarei. Ela fraquejou e não teve coragem de me bater. E o gosto de sangue mais se parecia com o sabor da vingança. Ser Cão era bom, e isso era ser feliz.


Totó me ensinou muita coisa, sobre as ruas, sobre a liberdade, sobre a comida de verdade, -que não era igual essa porcaria de ração- e Sobre a Revolução dos Cães. Era um movimento de contracultura aos homens, eles reivindicavam o fim do escravismo sobre os cachorros. Grandes cães lideravam os cachorros do mundo todo. Uma extensa bibliografia discutia as ideias da revolução , “O Império Kão-Germânico e a Revolução Cãocial” , “Cão e o Estado” e o Clássico “O Cãopital”. O sentimento revolucionário começou a tomar conta. A conjuntural social de escravidão do cão pelo homem era lastimável, e eu não podia ficar calado enquanto tantos outros companheiros tem suas vidas falsas, manipuladas e usurpadas. Vendo minha decisão, de me juntar ao movimento, Totó me apresentou ao UIVO. O braço armado da revolução.


Tive de sair de casa para seguir minha jornada revolucionária. O QG era num beco no centro da cidade que , entre latas de lixo e caçamba, o UIVO se reunia. Na minha iniciação, fui todo mordido pelos outros membros, com o intuito que adquirisse Raiva. Estava em ecstasy, achei o máximo sentir a Raiva, tudo ali era tão Cão, tão Caótico. Jurei nunca delatar o movimento, sob pena de morte. Todos ali eram politizados e tinham visão de mundo, amam o status quo de ser Cachorro. Ele viviam pela causa, ou pelo menos essa foi a minha impressão. Ali sim eu poderia mudar o mundo.


O treinamento logo começou. Centenas de cães, babando, mordendo uns aos outros – Não basta apenas saber como atacar os homens. Tínhamos que nos preparar para enfrentar muitos “Cães-gente”, que eram leais aos seus manipuladores.- Virei um verdadeiro assassino. A Raiva dominava minha mente, em sangue era tudo que pensava. Tinha sonhos em que decapitava homens. Jorrava sangue e era bom. E era feliz. E era determinado, logo subi na hierarquia. A vida de mentiras de comer e dormir dava lugar a uma vida de cão. Dava lugar a um “viva la Revolucion”

Mordi muita gente. Os ataques do UIVO ocorriam dia sim dia não, mas não tínhamos nenhum plano revolucionário. Mordíamos apenas para conseguir sangue. Todos ali se viciaram nisso. Eu me viciei. Ouve muitas vezes que na falta de sangue humano ou de gato, mordíamos uns aos outros.

Mas não era só sangue. O lixo também era uma devoção comum do UIVO. É a melhor comida que qualquer cachorro já comeu, da uma sensação “Dono-do-mundo”, só não experimente comer durante uma semana seguida. Você defeca sangue e fezes como um condenado, como aconteceu muitas vezes comigo. O pior de tudo é que muitos viciados comiam as fezes ensanguentadas. Comia lixo adoidado, só tinha que torcer para não ter um pedaço de vidro no meio, seria, na certa, um adeus a causa canina.


Nós só tínhamos um medo. Carrocinha. Já havia levado muitos dos nossos, e quem ia não voltava. Virava sabão. Eu quase virei. O Uivo foi assaltar uma padaria, íamos lá toda semana. Para roubar todos os frango-assado. Chegando já começamos a pular na televisão-de-cachorro para que ela tombasse. Quando ela já estava quase virando, eu, de relance, olhei para o lado e lá estava. A carrocinha. Se eu tivesse avisado os outros companheiros , não teria conseguido escapar. Apenas corri. Os que ficaram deram a vida pelo UIVO. E iriam para o céu canino. A recompensa aos corajosos.


As brigas internas eram comuns. A principal discórdia era como, com a revolução instaurada, trataríamos os humanos ; Matando ou Escravizando. Eu era devoto dos matadores, o porta-vozes deles, para falar a verdade, e por isso entrei em muitas rinchas. As marcas das mordidas ainda estão em toda parte do meu corpo. Era assim que resolvíamos assuntos importantes entre cães. Apesar de tudo isso era a vida boa. Sentia a adrenalina de ser Cão.

Foi numa dessas rinchas que o bicho pegou. Havia virado varias noites sem dormir atrás de lixo e sangue. Estava magro e fraco, mas rincha é rincha e os cães atacavam sem dó. Já não sentia bem as coisas. Alucinei.

Madlib - Blunted In The Bomb Shelter Mix

Opa, opa, opa !

I'm back, it's a mess
kiiiiiiisss my black ass
há !

Após um recesso amotivacional de algumas semanas volto para o saudoso Magalomanias com um presentinho de primeira qualidade ! 

"Madlib rules the station.
In every nation, DJ is my occupation !"


Blunted In The Bomb Shelter é o produto do DJ, produtor e defensor do badego Madlib sob encomenda da lendaria Trojan Records.O produtor teve acesso total aos arquivos do selo ingles que lançou e produziu tudo de relevante á nivel de musica jamaicana nos ultimos 40 anos! O resultado nao podia ser outro: Uma viagem alucinógena pela musica e pelo espírito da pequena-grande ilha caribenha !
Tiros, o sotaque, as guitarras ardidas e o baixo psicótico! é lindo como ele mistura esses elementos pra te transportar do seu iPod num viagem pra beeeeeeeem longe !

Melhores da Mixtape ?

porra, isso é uma mixtape !
Trate de se sentar e ouvir do começo ao fim no melhor estilo non-stop.
Ela foi feita com esse intuito !

Enjoy the trip !!!


ps.:Brinde erótico pra quem descobrir as três musicas sampleadas pelo Quantic no petardo Death of The Revolution !

Aquele abraço !


1. Place in the Sun/Fire Corner/Black Man Time -- David Isaacs
2. Flat Foot Hustlin' -- Dillinger
3. Jingle Lion
4. Walk Rastafari Way -- Mikey Dread
5. Destruction Sound Battle -- Prince Far I
6. Public Jestering -- Winston Blake
7. Better Version -- King Tubby
8. Bad Da -- Gregory Isaacs
9. Black Magic Woman -- Dennis Brown
10. Throne of Blood -- Prince Jammy
11. Lottery Spin -- Zap Pow
12. Star Trek
13. Want Me Cock
14. Free Man -- The Ethiopians
15. Man in the Street -- Don Drummond
16. Don't Deal With Folly -- Prince Far I
17. I Love Marijuana -- Linval Thompson
18. Stop the Dubbing -- Aggrovators
19. Free from Chains -- Prince Jazzbo
20. Sensimelia -- Berrington Levy
21. Mission Impossible -- Roots Radics
22. Golden Chickens
23. Herb Vendor -- Leroy "Horsemouth" Wallace
24. Babylon Deh Pon Fire -- Truth Fact & Correct
25. Shaft -- The Chosen Few
26. Sipreano -- The Upsetters
27. Girl of My Dreams -- Cornell Campbell
28. Rhythm Pleasure -- Jerry Lewis
29. Cocaine -- Sly & the Revolutionaries
30. Love Life -- U-Brown
31.Voice of Jah -- Mikey Dread
32. Teacher, Teacher -- Dennis Alcapone
33. DJ's Choice -- Dennis Alcapone
34. King Tubby's Special -- King Tubby
35. Reggae Makossa -- Brenton Dowe
36. Rougher Version -- King Tubby
37. Cool Down Version -- King Tubby
38. Space Flight -- I-Roy
39. On the Move -- Roland Alphonso
40. Guns of Navarone -- The Skatalites
41. Popcorn -- The Upsetters
42. None Shall Escape Judgement -- Johnny Clarke
43. Freedom Style -- Trinity
44. Starvation -- The Pioneers
45. African People -- Jay Boys