Venho novamente por meio, pelo meio, entre uns e outros, tantos outros, blogs, tecer fios de palavras, embromando as linhas, enrolando as idéias. Agradeço seu tempo, e ressalto meu apreço por vocês .
Era na savana. Uma savaneta qualquer, entre a Mongólia e o Quênia. Mais ou menos entre um milênio e outro. Não sei direito. Sei que me contaram, que contaram pra alguém. Acho que foi Darwin que contou. Mas, nisso eu não entro
Tinha um elefantinho rosa. Mas ser rosa não era nada especial onde todos eram rosas. Quanto a isso ele era especialmente* comum. Quanto ao resto, ele não era tão comum assim. Sua tromba era muito pequena. Do tamanho de um mouse de computador. Pra você ter uma idéia. E se você quer saber, isso é muito ruim pra qualquer elefantinho, rosa ou não. Tinha também uma orelhona.
Não. Ele não chama Dumbo. Chama elefantinho cor-de-rosa numero 47.
Se ser feio é um problema para um elefantinho. Então sua orelha também lhe era um problema.. se não, não. Acontece que, todos os outros elefantinhos praticavam bulling com o 47. principalmente o 6 ( o pessoal chamava ele de meia dúzia) . O meia dúzia pintava desenhos na orelha do 47. E todos riam dele. Até que. Tantantannnnnnnn.
Ele saio correndo e batendo as orelhas, tentando apagar o desenho. Voou.
Assim 47 aprendeu a voar. Mas ainda assim era visto como um mané. Afinal em que é útil para um elefantinho, qualquer, que ele voe? Os elefantinhos comem frutos e gramas, não precisam voar. Mas como nosso 47 tinha tromba pequena, só voando mesmo para que ele pudesse se alimentar. Assim Nasceu a borboleta. Pois da especialização do elefantinho 47, ele pode achar comida lá do alto, ganhando vantagens comparativas e eficiência.
Agora quando vocês verem uma borboleta. Lembrem-se que poderia ser o elefantinho 47.
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