“Tenho-me esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por compreendê-las.”
Bento de Espinosa. Filosofo

"rapadura é doce mas, no entanto, não é soft and crispy"

Francisco Bruza Espinosa , Desbravador da Bahia
"Olá Leitores, Muitissimo Boa Noite, Tarde ou Manhã. Vamos dar inicio a nosso teatro de palavras, Motivados pelo nada e patrocinados pelo tudo, inclusive por sua Tia."

Tenham um bom voo

Lucas Et Cetera Proa


Magalomania é um transtorno psicológico no qual o doente tem ilusões de ser Sidney Magal, em carne e osso!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O principe pequeno, Trama do poder infantil. (Preview)

(Acabei de entrar em ferias, e estou lutando bravamente pra tirar animo pra escrever, atualmente só me interesso por assuntos relacionados a travesseiro e edredon. estou terminando esse texto, resolvi soltar a primeira parte dele pra ver se eu me animo a acabo-lo. entao por favor deixe sua opiniao. Ah! e antes deixa eu avisar, estou tentando entrar numa nova fase da minha escrita, quero escrever melhor e ser mais POP. ou seja que ser de mais facil leitura, sem deixar de ter ideias interessantes, por isso se tiver sujestoes seria grato se conpartilha-las comigo.)


Jantar em Família. Pai, mãe e filho em volta da mesa. Um lustre de luz amarela delineá bem a claridade da sombra. Os talheres brilhavam, assim como os dentes, bem cuidados, da alta sociedade paulistana. A disposição dos pratos e os sorrisos faziam a comida fitness ter uma aparência saborosa. Carnes Grelhadas, arroz integral, salada orgânica de mini-vegetais. Uma NU Bossa Nova acompanhava a refeição. E a família se auto convencia do seu sucesso e felicidade.


“Parabéns Junior! Esta comendo tudo. É assim que criança bonita faz”.- Disse a mãe orgulhosa.

“Obrigado Mamãe, É verdade eu descobri como uma salada pode ser maravilhosa ao paladar, e obedecer o papai e a mamãe é coisa de menino bonzinho. Eu sou um menino bonzinho mamãe?”

“Sim Ju. Você sempre foi bonzinho era só uma fase Ju.”- e o pai e a mãe riram entusiasmados. valeu cada centavo. Ju também riu.


O jantar acabou e a mãe foi ler algum romance "best-seller" na grande sacada do apartamento, enquanto o pai sentava enfrente ao "home theather" procurando alguma serie americana para assistir. Sorrindo Ju delicadamente sai da mesa e vai para seu quarto, esboçando um grande sorriso no rosto, que foi murchando até se sentir completamente sozinho dentro do seu quarto, com a porta bem trancafiada.


Junior começou a suar. Pegou o travesseiro do Bob Esponja , colocou sobre a boca para abafar o som do seu grito. Ele Odiava o Bobo esponja. Odiava vegetais. Continuou gritando até seu fôlego acabar. Até se sentir fraco e desabar sobre o tapete do Patrick. Odiava a nova "Nanny". Odiava o Patrick. Odiava Nu Bossa Nova. Deitado no chão do seu quarto Junior virou para sua prateleira arrumada, ele tinha arrumado tudo. Ordem da Nanny. Sua vida boa tinha acabado já fazia um mês. Sua força foi voltando, recuperou o fôlego e foi para de baixo da cama. Saindo com uma caixa da legos. Odiava legos, mas eles eram bons pra memória e pra criatividade era o que Nanny dizia. Jogou todos os pedacinhos coloridos montáveis pelo seu quarto. Sentiu-se bem. Curtiu por uns minutos a levadeza contida, apreciando a desordem. Mas logo sentiu um embrulho no estômago, não sabia se era por causa dos vegetais ou por saber que teria que juntar os legos novamente. Sentou no meio da bagunça puxou um pequeno ursinho de pelúcia para perto do peito.


Sentia-se fraco, impotente. Mas a dor no peito, a dor de vingança era mais forte. Tinha que ser hoje. Estava decidido. Não perderia e ainda poderia se deliciar com a cena da tragedia próxima. Já imaginava a cena da cara da nanny, quando descobrisse a sua astucia. Ninguém, nunca mais, ousaria a desafia-lo. Imaginava com se tivesse em um grande cinema e o filme que passava era o do desconsolo da sua rival. Ela saberia, e somente ela saberia que foi ele. Sorriu. Um sorriso grande que se contrastava com seus olhos lacrimejantes.


Abriu seu urso, pelo zíper das costas, tirando dali um bocado de papéis e algumas sacolas. Eram só desenhos infantis pintados a giz de cera, carregados de idéias e sentimentos. E, com certeza, era muito mais que isso.


Esperou que os pais fossem para a cama. Colocou as pantufas para não fazer barulho, ninguém saberia. E logo que terminou tudo foi pra cama, se cobriu até a cabeça numa tentativa de esconder a sua própria sujeira, ou ,não sabia ainda, para se sentir mais sujo. Curtindo a escuridão completa. Não consegui dormir.

2 comentários:

Maíra disse...

ja to doida pra saber a continuaçao

emilia disse...

ahmmm eu quero saber o que ele fez
não gosto de ficar curiosa lucas!=D
gostei mais desse tá?haha
beijao Emilia

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